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Mostrando postagens de janeiro, 2016

A crise financeira dos municípios produtores de petróleo é tema de debate na pré-conferência do PPS em Campos dos Goytacazes

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O diretório estadual do Partido Popular Socialista (PPS), realizou, neste sábado, a pré-conferência regional (Norte e Noroeste Fluminense) no auditório do Instituto Federal Fluminense IFF. O tema em debate foi "Desenvolvimento Econômico", cuja palestra foi proferida pelo doutor Alcimar das Chagas Ribeiro, economista e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF.  Bem prestigiado, o evento contou com a presença de representantes de diversas regiões do estado, além de lideranças importantes como o deputado Comte Bittencourt do Rio de Janeiro, os vereadores Rafael Diniz e Fred Machado de Campos dos Goytacazes, dentre outros. A pré-conferência teve por finalidade trazer o debate sobre economia regional, fundamentalmente, sobre a crise financeira que afeta os municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos. A direção do partido entende que o acesso a informações importantes sobre o tema tem um papel importante na qualificaç

Contribuição para o entendimento da crise fiscal em Campos dos Goytacazes - RJ

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Um problema de qualquer natureza com diagnóstico inadequado, combinado com um baixo padrão de vontade política adequado para a solução do mesmo, representa um gargalo importante que tende a prorrogar a extensão do problema em referência. Acredito que essa concepção ajuda a entender a crise orçamentária dos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos, fundamentalmente, Campos dos Goytacazes com a maior representatividade,  em temos de arrecadação de royalties de petróleo no país. No caso específico, podemos observar a existência de uma crise financeira séria no município, cujo diagnóstico  remete a responsabilidade para o ambiente externo. Para os governantes, o município se encontra nessa situação por conta da forte desvalorização do preço internacional do petróleo, a partir da segunda metade de 2014. Ainda consideram a tese de que foram pegos de surpresa, daí a grande dificuldade de solução da situação presente. Eu diria que a presente visão é simplista e dificulta

O emprego formal por microrregião no estado do Rio de Janeiro em 2015

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A corrosão do emprego no estado do Rio de Janeiro foi alarmante. O estado eliminou 178,8 mil empregos em 2015 e na avaliação por microrregião, depois da do Rio de Janeiro, que eliminou 125,5 mil empregos, a de Macaé foi a mais afetada com 11,4 mil empregos eliminados no ano. Veja que em 2014 a microrregião Rio de Janeiro criou 29,1 mil empregos e Macaé eliminou 95 empregos. Ainda em 2015, a micro região do Vale do Paraíba, com predominância na indústria de transformação e as microrregiões do petróleo foram as mais afetadas. Observe que em 2014 os indícios da crise já estavam presente na microrregião Vale do Paraíba, que se destacou negativamente na eliminação de 4,1 mil empregos e na microrregião de Macaé que já apresentava saldo negativo de 95 empregos. Esse quadro mostra o problema da dependência excessiva de ambientes econômicos à investimentos exógenos e o abandona das possibilidades oriundas do próprio ambiente. Essa degradação pode se aprofundar.

Blog Roberto Moraes

http://www.robertomoraes.com.br/2015/05/mar-do-acu-esta-sendo-atingindo-quando.html Mar do Açu está sendo atingindo quando se faz carregamento de minério de ferro nos navios O blog recebeu já faz mais de uma semana informações sobre o pó de minério de ferro que cai no mar, quando ocorre o carregamento dos navios graneleiros, atracados no terminal 1 do Porto do Açu. Desde então o blog procurou apurar sobre o processo de carregamento feito em esteiras rolantes, desde o pátio, após a filtragem da pasta que chega do mineroduto, da separação da água e do minério, até a grua que joga o minério nas bocas do convés dos navios graneleiros........

Movimentação do emprego formal em 2015 no País, no Rio de Janeiro e na região Norte Fluminense

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O ano de 2015 foi turbulento para o emprego formal. O país eliminou 1,6 milhão vagas de trabalho, sendo 606 mil vagas na indústria de transformação, 414 mil na construção civil, 313 mil no setor de serviços e 246 mil no comércio. O estado do Rio de Janeiro eliminou 178,8 mil vagas de emprego no mesmo ano. A indústria de transformação foi responsável por 43,4 mil vagas,  a construção civil 39 mil vagas, o setor de serviço 66,2 e o comércio 25,4 mil vagas eliminadas neste ano. Já a região Norte Fluminense, eliminou 5 mil vagas em dezembro e 16,9 mil vagas no ano. A região foi responsável por 9,5% dos empregos eliminados no estado durante o ano. Conforme pode ser observado na tabela acima, o município que liderou a eliminação de emprego na região foi Macaé com o saldo negativo de 11.349 vagas no ano. Campos, vem em seguida com 4.898 empregos eliminados no ano e São João da Barra com 568 empregos eliminados no mesmo período.  Na avaliação setorial, o quadro se apresenta da

FMI traça um quadro nebuloso para o Brasil

A projeção revista do FMI para o crescimento da economia global, indica uma leve recuperação nas economias avançadas e um crescimento mais lento para as economias de mercado emergentes e em desenvolvidos. Com a atualização, o órgão projeta para a economia global um crescimento de 3,1% em 2015; 3,4% em 2016 e 3,6% em 2017. Os Estados Unidos apresentam uma estimativa de crescimento consistente de 2,5% em 2015; 2,6% em 2016 e 2,6% em 2017, enquanto a Alemanha tem estimativa de crescimento de 1,5% em 2015, 1,7% em 2016 e 1,7% em 2017. Destaca-se entre as economias avançadas, a Espanha que tem estimativas de crescimento de 3,2% em 2015; 2,7% em 2016 e 2,3% em 2017. Entre as economias emergentes, a esperada desaceleração da China é um fator importante. A estimativa de crescimento para 2015 é de 6,9% a de 2016 é de 6,3% e a de 2017 é de 6,0%. Por outro lado, a Índia apresenta um quadro mais alentador. A projeção de crescimento para 2015 é de  7,3% a de 2016 é de 7,5% e a de 2017 é de

Reflexos da queda da previsão de investimento da Petrobrás na região Norte Fluminense

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Os municípios produtores de petróleo da região Norte Fluminense, assim como os outros da Bacia de Campos, terão mais dificuldades em relação as receitas de royalties e participações especiais nos próximos anos. A previsão de investimento da Petrobrás para o quinquênio 2014-2018 era de US$220,6 bilhões. Com o agravamento da crise generalizada, associada a corrupção, valorização cambial e queda internacional do preço do petróleo, a petroleira atualizou a previsão de investimento no quinquênio 2015-2019 para US$130,3 bilhões. Esta semana, em função da falta de perspectivas, o valor do investimento previsto caiu ainda mais para US$98,4 bilhões, uma queda de 24,5%  do valor estimado inicialmente para esse quinquênio e um queda de 55,4% em relação ao quinquênio anterior. Esse quadro mostra que a Petrobrás perdeu a metade do seu valor de mercado nesta década. Devemos esperar impactos profundos, já que a petroleira responde por 8,8% dos investimentos do país. Quanto ao estado do Rio de J

O comportamento da inflação no país em 2015

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A inflação medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, variou 10,67% em 2015, percentual muito superior a variação de 6,41% registrada em 2014. Neste último ano, os maiores aumentos ocorreram nos grupos de alimentação e bebidas, cujo crescimento foi 12,03%, habitação com crescimento de 18,31% e transporte com crescimento de 10,36%. Os principais componentes da inflação anual apresentam características de custo (em maior proporção), de demanda (em menor proporção), além do perverso efeito psicológico. Sobre os componentes de custo, acentua-se a transferência dos subsídios governamentais concedidos, fundamentalmente, energia elétrica e combustíveis, para a conta dos consumidores. Importante também considerar a forte valorização cambial do dólar frente ao real em 48,75%, o que encareceu, de sobremaneira, as matérias primas, peças, componentes e produtos importados que fazem parte da vida da população brasileira. Relativos a demanda, os efeitos cli

Movimentação das rendas de petróleo na região Norte Fluminense no triênio 2013-2015

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A evolução das receitas de royalties de petróleo e participações especiais no período de 2013 a 2015, mostra que Campos dos Goytacazes perdeu 5,4% em 2014, com base em 2013, e perdeu 46,7% em 2015 com base em 2014. Carapebus cresceu 2,7% em 2014, com base em 2013, e perdeu 38,5% em 2015 com base em 2014. Já Macaé perdeu 1,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 34,2% em 2015 com base em 2014. Quissamã perdeu 8,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 39,6% em 2015 com base em 2014. São João da Barra cresceu 4,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 29,4% em 2015 com base em 2014. Segundo os números apresentados, Campos, Macaé e Quissamã, vem perdendo receitas de royalties desde 2014. Campos foi o município que mais perdeu receitas, enquanto São João da Barra foi o município menos sacrificado nesse processo de retração de receitas.

Royalties de petróleo em 2105 na região Norte Fluminense

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As receitas de royalties de petróleo cresceram 13,09% em dezembro, com relação a novembro de 2015. Já na comparação com dezembro de 2014, foi verificada uma queda 23,9%.  Campos recebeu R$34,7 milhões em dezembro e R$408,2 milhões no acumulado do ano. Macaé recebeu R$30,8 milhões em dezembro e R$348,6 milhões no ano, enquanto São João da Barra recebeu R$8,0 milhões em dezembro e R$93,0 milhões no ano. Os valores relativos as participações especiais na região, ficaram assim distribuídos: R$287,5 milhões para Campos dos Goytacazes, R$676,0 mil para Carapubus, R$17,9 milhões para Macaé, R$4,6 milhões para Quissamã, R$81,9 milhões para São João da Barra.

Movimentação da Balança Comercial brasileira em 2015

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A Balança comercial brasileira apresentou uma boa recuperação em 2015. O saldo superavitário somou US$19.681 milhões no ano, contra um saldo deficitário de US$4.054 milhões em 2014. Entretanto, deve ser considerado que esse bom resultado se deu em decorrência de uma queda mais acentuada de 25,2% nas importações. As exportações caíram menos, ou seja, 15,1% no mesmo período. Em dezembro  de 2015 as exportações caíram 4,0% em relação ao mesmo mês de 2014, enquanto as importações caíram 38,7% no mesmo período. Essa situação tem reflexos negativos na atividade industrial do país que depende de componentes e matérias primas do exterior.

Exportação de minério de ferro em 2015

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A movimentação da commoditie minério de ferro em 2015 acentuou a desvalorização do preço médio negociado no comércio exterior. O embarque em toneladas cresceu 41,1% em dezembro, com relação a novembro, e 5,6% em relação a dezembro de 2014. A receita em dólar cresceu 41,5% em dezembro com relação a novembro, porém caiu 36,1% em relação a dezembro de 2014. Por trás dessa situação está a forte desvalorização do preço da commoditie que caiu 38,5% em dezembro deste ano, com relação a dezembro do ano passado. O gráfico mostra a trajetória de queda dos preços negociados da commoditie no comércio exterior nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015.

Exportação de Açúcar em Bruto em 2015

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A movimentação da commoditie açúcar em bruto fechou o ano de 2015 com um substancial esforço de embarque em toneladas. Na contra partida, o produto manteve o mesmo padrão de receita em dólar. Em dezembro o embarque em toneladas cresceu  9,1% em relação a novembro e 21,5% em relação a dezembro de 2014. Já a receita em dólar cresceu 9,6% em dezembro com relação a novembro e caiu 2,5% em relação a dezembro de 2014. Tal descompasso está atrelado a perda de valor da commoditie no comércio exterior. O preço de dezembro deste ano caiu 19,8% em relação a dezembro do ano passado. O gráfico mostra a trajetória de queda dos preços negociados do açúcar em bruto ao longo dos anos 2012, 2013, 2014 e 2015.