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Mostrando postagens de agosto, 2013

Da dependência aos royalties do petróleo à autonomia orçamentária

Artigos Alcimar Chagas Economista e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) O risco iminente de redução da parte correspondente aos royalties de petróleo n orçamento público, parece provocar preocupação aos gestores, fundamentalmente http://www.odiariodecampos.com.br/da-dependencia-aos-royalties-do-petroleo-a-autonomia-orcamentaria-3700.html

Royalties mensal distribuídos na região Norte Fluminense em agosto de 2013

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A arrecadação de royalties mensal dos municípios da região Norte Fluminense em agosto, mantém uma trajetória de queda e preocupa o futuro orçamentário dos municípios produtores de petróleo. A região registrou um ingresso de R$108,3 milhões no mês e um acumulado de R$871,5 milhões no período de janeiro a agosto deste ano. Do valor acumulado, Campos ficou com 46,72%, Macaé com 34,56%, São João da Barra com 7,58% e Quissamã com 6,34%. Na comparação entre o período janeiro a agosto de 2013 com o mesmo período de 2012, verifica-se que Macaé registrou uma queda de R$19,7 milhões da arrecadação de royalties, Campos reduziu R$17,0 milhões, São João da Barra reduziu R$15,8 milhões e Quissamã reduziu R$6,0 milhões. A participação do valor recebido em relação ao total distribuído  no Rio de Janeiro manteve a trajetória de queda. O gráfico apresenta as taxas de participação percentual dos valores recebidos mensalmente pelos municípios da região Norte Fluminense, em relação ao valor total di

Emprego formal em São João da Barra em 2013

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A evolução do saldo de emprego formal em São João da Barra em 2013, mostra o problema da dependência externa da economia municipal. Com a crise no Porto do Açu, foram destruídas 1.538 vagas no período de janeiro a  julho de 2013. A indústria de transformação destruiu 227 vagas, a construção civil destruiu 1.233 vagas e a atividade de serviços destruiu 82 vagas. O comércio gerou 13 vagas e a agropecuária gerou 2 vagas nesses sete meses do ano. Não se verifica nenhuma reação do sistema econômico local.

Emprego formal em julho de 2013 na região Norte Fluminense

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O resultado do emprego formal em julho, acentua o quadro de preocupação com a economia do país. Foram abertas 41.463 vagas no Brasil em julho, caracterizando o pior resultado para o mês em 10 anos. As grandes regiões do país sentiram mais profundamente a desaceleração do emprego, fechando 11.000 mil vagas no mês. A região Norte Fluminense não ficou isenta desse processo e fechou 5.639 vagas em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A tabela apresenta os saldos de emprego formal em julho nos municípios da região. Macaé criou 653 emprego no mês e um saldo acumulado de 2.911 no ano, sendo 3.854 vagas na construção civil, 454 vagas na atividade de serviços. A indústria de transformação e o comércio apresentaram saldos negativos no ano. O município de Campos dos Goytacazes criou 313 vagas de emprego em julho e um saldo de 4.044 vagas no ano, sendo 2.404 na agropecuária, 1.204 vagas na atividade de serviços, 633 vagas na indústria de transformação e 155 na co

Refletindo sobre desenvolvimento na região Norte Fluminense

A possível transferência do controle acionário do Porto do Açu da LLX para a empresa americana EIG, já que algumas questões como as dívidas de curto prazo precisam ser sanadas, revigorou as expectativas otimistas e os discursos, com uma certa dose de exageros, tomaram conta dos noticiários. Quero voltar a discussão sobre a tese de que o desenvolvimento da região Norte Fluminense não ocorrerá em função dos vultosos investimentos exógenos de caráter nacional, cuja base está ancorada no uso de recursos naturas. Para um melhor entendimento dessa questão é necessário isolar a ideia da correlação entre volume de riqueza e desenvolvimento. Os grandes investimentos geram realmente um grande volume de riqueza mas não garantem benefícios à comunidade do entorno. Exemplo de enclaves estão por toda parte do Brasil (formação de riqueza localizada com forte exclusão). Aliás, a mesma região convive com a atividade petrolífera, substancial geradora de riqueza, a pelo menos três décadas, sem ter i

Legislativo Sanjoanense homenageia os pais em reunião festiva

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A Câmara Municipal de São João da Barra fez uma bela homenagem aos pais sanjoanenses nesta quinta feira. Fui um dos homenageados por indicação do vereador Franquis Areas, ao qual quero agradecer a iniciativa e, naturalmente, estender a mesma homenagem a todos os pais de nossa terra. Quero também externar a minha satisfação em ver nesta cerimonia a valorização do cidadão da terra, o que representa uma mudança. Historicamente, o poder político tem valorizado, prioritariamente, pessoas de fora em detrimento do sanjoanense. Nada contra aos que chegam, mas é saudável a ideia de valorizar não só as pessoas da sociedade local, como os recursos tangíveis e intangíveis de maneira geral. O local deve ser priorizado em relação ao externo, pois representa uma vantagem comparativa, além da familiaridade natural relacionada as questões de toda ordem (política, social, cultura e econômica). Parabéns a todos pela iniciativa e, especialmente, ao vereador Franquis, político preso as suas raízes e que

Desmistificando expectativas

Artigos   São João da Barra perde com a retração das obras no porto do Açu? Alcimar Chagas Economista e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) http://www.odiariodecampos.com.br/sao-joao-da-barra-perde-com-a-retracao-das-obras-no-porto-do-acu-3280.html

A Agropecuária Brasileira

http://blogs.estadao.com.br/fernando-dantas/2013/08/09/a-licao-produtiva-da-agropecuaria/ Muito interessante a discussão e serve de incentivo para regiões que não valorizam a atividade agropecuária. A terra pode ser um potencial recurso para o desenvolvimento local, quando tratada em um contexto de planejamento, conhecimento científico e visão integrada do agronegócio.

Operações bancárias em maio na região Norte Fluminense

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Os saldos das operações de crédito, depósitos a vista e a prazo são apresentados para os municípios da região Norte Fluminense, relativos a maio de 2013. Campos dos Goytacazes contabilizou R$1,9 bilhão de operações de crédito, Macaé com R$1,5 bilhão. Nas operações de depósito a vista do setor privado, Macaé lidera com um saldo de R$310,7 milhões, seguido por Campos com um saldo de R$249,8 milhões. Nos operações de depósitos a prazo, Campos volta a liderar com R$1,0 bilhão de saldo, seguido por Macaé com R$791,7 milhões de saldo.  Nos municípios com uma menor estrutura bancaria, São Fidélis se destaca na operações de crédito com R$133,1 milhões de saldo, seguido por São Francisco de Itabapoana com R$85,0 milhões e São João da Barra com R$70,1 milhões de saldo.  Nos depósitos a vista do setor privado, São João da Barra contabilizou R$16,9 milhões, São Fidélis R$11,5 milhões e São Francisco de Itabapoana R$10,6 milhões de saldo. O gráfico apresenta o saldo de depósito a prazo

Informações adicionais do IDH

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Algumas questões importantes devem ser salientadas no contexto da análise dos indicadores de desenvolvimento humano, recentemente divulgados pelo Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento (PNUD). Dirigindo o foco para Campos dos Goytacazes, podemos verificar que o município se situa em uma faixa de alto desenvolvimento, tendo a educação como dimensão que mais cresceu em termos absolutos entre 2000 e 2010. Evidente que esses aspectos são importantes e, se somados à experiência política da prefeita, ao esforço de qualificação no nível de profissionalização da gestão pública municipal e, fundamentalmente, à determinação em alocar parcela importante das receitas orçamentárias em investimento público, podem garantir um melhor padrão de bem estar social.    Entretanto, alguns pontos são sinais de preocupação. Observe que a mesma dimensão da educação que contribuiu para a evolução do IDH total, apresentou um IDH médio de 0,619. Neste, os grupos de 15 a 17 anos com ensino funda

Exportação de minério de ferro em julho de 2013

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O valor da exportação de minério de ferro, em julho deste ano, registrou uma queda de 6,23% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto o volume embarcado cresceu 8,97% no mesmo período.  O gráfico apresenta a trajetória do preço médio praticado nos meses de janeiro a julho de 2012 e 2013. Observa-se que depois da recuperação nos meses de fevereiro a maio, o preço voltou a declinar, ficando abaixo do preço praticado em 2012. O preço de US$89,8 em julho de 2013 foi menor 13,9% do que o preço de julho de 2012.

Exportação de açúcar em bruto em julho de 2013

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O valor da exportação de açúcar em bruto em julho, sofreu uma queda de 0,26% em relação ao mês anterior e 29,08% em relação a julho do ano passado. Em relação ao volume embarcado, foi verificado uma queda de 10,96% em relação a julho de 2012. O gráfico apresenta a trajetória do preço médio praticado nos meses de janeiro a julho de 2012 e 2013. Observa-se uma trajetória de queda contínua ao longo dos dois anos em análise.

I SEMINÁRIO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO CCH/UENF

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Foi realizado nesta última quarta feira, dia 31 de julho de 2013 I Seminário "Extensão Universitária em debate" no contexto das diretrizes aprovadas pelo colegiado de extensão da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX), sob a coordenação da professora Maria Clareth Gonçalves Reis, coordenadora de extensão do Centro de Ciências do Homem (CCH). O seminário contou com a participação de aproximadamente 120 participantes, dentre eles, bolsistas dos cursos de administração pública, pedagogia e ciências sociais do CCH, estudantes dos cursos de biologia, matemática, agronomia, engenharia de produção, medicina veterinária, ciência da computação, estudantes do ensino médio de São João da Barra, bolsistas da Universidade Aberta e estudantes da pós-graduação do CCH. O evento representou uma grande oportunidade para que os presentes conhecessem mais efetivamente os projetos desenvolvidos no CCH, buscando uma maior proximidade e possíveis parcerias entre temas afins.

Exportações braseiras por blocos econômicos de janeiro a julho de 2013

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Permanece a trajetória de queda do comércio exterior do Brasil. O resultado entre exportações e importações no período de janeiro a julho de 2013, já atingiu um déficit de US$4.989 milhões.  As exportações brasileiras acumuladas por blocos econômicos em 2013 somaram US$135.230 milhões, valor menor 2,16% do que o valor realizado no mesmo período em 2012. A tabela ainda apresenta queda das exportações para a União Européia, Estados Unidos, África, Oriente Médio e Europa Oriental, dentre outros. A Ásia continua sendo o porto seguro para os negócios do Brasil. O gráfico apresenta a distribuição percentual das exportações brasileiras em julho, segundo os principais blocos econômicos.  

O que é local é bom!

Ontem vi uma super plateia no Teatro Trianon curtir e se emocionar com artistas da terra. Sob organização da Associação Amigos do Rim, o artista e paciente Carlos Gardel, juntamente  com os amigos: Alba Valéria, Angelo Máximo, Katito, Dino Mendi, Dom Américo, Lene Moraes e Monique Soares, fizeram um verdadeiro show. Importante é constatar que temos valores sensacionais que podem enriquecer a nossa cultura e fomentar o turismo. Precisamos é melhorar o entendimento sobre cultura e ser mais profissional no planejamento. Os Governos não precisam gastar tanto dinheiro com artistas de fora que não agregam o esperado e divulgado. "O QUE É LOCAL É BOM!".