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Mostrando postagens de março, 2015

Capacitação para gestão de negócios

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Escola de Extensão tem curso de Contabilidade e Gestão de Negócios   A Escola de Extensão da UENF inscreve de 30/03 a 13/04/2015 para novo curso: “A Contabilidade como Instrumento de Gestão de Negócios”. O curso tem como público alvo, empresários, gerentes, estudantes, além de gestores públicos e privados. O objetivo do curso, que terá carga horária de 32 horas, é instrumentalizar os profissionais responsáveis pela gestão empresarial para intervenção nos processos industriais, comerciais e de serviços, aumentando a lucratividade do negócio e capacitando a organização para a evolução competitiva no mercado. A coordenação é do professor Alcimar das Chagas Ribeiro, economista, doutor em Engenharia de Produção e consultor de empresas. Saiba mais Convite Ficha de Inscrição

PIB estagnado em 2014

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Conforme esperado, o crescimento do PIB em 2014 bateu 0,1%, em relação ao ano anterior. O gráfico do IBGE mostra a desaceração do PIB a partir de 2010. A visão minimizadora do presidente Lula, classificando os reflexos da crise internacional como simples "marolinha", ou seja, sem grandes impactos para a economia do país, foi equivocada, e o pior é que foi seguida pela atual presidente. A aposta no consumo interno, subsídios de toda natureza e na manutenção do processo de transferência de renda, sem se importar com a oferta agregada (a produção real), potencializou o endividamento do governo e das famílias, destruindo os fortes fundamentos da economia antes da crise externa. A conta muito salgada está sendo cobrada a população, já pressionada pela retração da renda disponível e pelo desemprego. Teremos anos difíceis pela frente!

Rendimento do trabalho assalariado em Campos dos Goytacazes

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Segundo dados da RAIS 2013, do Ministério do Trabalho, Campos dos Goytacazes iniciou 2014 com um estoque de 98.220 empregos formais, volume equivalente a 2,14% do número de emprego do estado. No gráfico, estão dispostos os percentuais de participação dos setores de atividade na remuneração total do trabalho formal em Campos dos Goytacazes e no estado do Rio de Janeiro. Conforme podemos observar, a participação dos setores de serviços e administração pública são bastante significativos, tanto em Campos, como no estado. O setor de administração pública em Campos apresentou um participação de 36,35% da remuneração total, seguido pelo setor de serviços com uma participação de 27,56%. Ai temos um problema, se considerarmos que mais de 2/3 do rendimento do trabalho tem origem em setores que não criam riqueza. Esses setores têm baixo padrão de conhecimento e baixa remuneração. A indústria de transformação, setor gerador de riqueza e fomentador de elos das cadeias produtivas, apresentou a

Um retrato da política no Estado do Rio de Janeiro

"A presente matéria deveria ser um instrumento de reflexão nas escolas e em todas as organizações não governamentais. A população precisa entender melhor o processo de destinação dos recursos públicos. Os desmandos indicados na matéria tem seus reflexos no abandono da saúde pública, na fragilização da educação, no aumento da pobreza e no aprofundamento da exclusão social".  Leia e repasse aos amigos. http://oglobo.globo.com/rio/dos-92-prefeitos-do-estado-do-rio-70-deles-sao-alvo-de-investigacao-na-justica-15666462

Emprego formal em fevereiro na região Norte Fluminense

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Foram eliminados 11.101 empregos no Rio Janeiro e 2.415 empregos no país, em fevereiro. No bimestre, o estado do Rio de Janeiro eliminou 51.759 empregos e o país eliminou 84.189 empregos.  Na região Norte Fluminense, apesar da eliminação de um número menor de vagas em fevereiro, com relação a janeiro, foi mantida a tendencia de queda no nível de emprego. Campos dos Goytacazes eliminou 570 empregos em fevereiro e 1.444 empregos no bimestre. O comércio foi o setor que mais desempregou, eliminando 610 vagas no bimestre, seguido pela construção civil com eliminação de 146 vagas e industria de transformação com a eliminação de 160 vagas. Macaé eliminou 890 empregos em fevereiro e 2.178 empregos no bimestre. O setor de serviços eliminou 926 vagas de emprego no bimestre, seguido pelo setor de construção civil com 563 vagas eliminadas e do setor de comércio com a eliminação de 384 vagas. São João da Barra eliminou 189 empregos em fevereiro e 446 vagas no bimestre. O setor de constru

Em movimento desacelerado

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THE ECONOMIST 10 Março 2015 | 02h 01 Um caso de corrupção alastrada envolvendo a gigante Petrobrás se apresenta como uma ameaça à implantação de um mal necessário, a reforma política Em 8 de março, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, aproveitou um discurso televisionado sobre o Dia Internacional da Mulher para justificar a necessidade de apertar o cinto. Isso seria necessário para fechar um déficit orçamentário de 6,75%, evitar um doloroso rebaixamento na classificação de crédito e reativar uma economia enfraquecida. Num eco da campanha eleitoral do ano passado, a presidente atribuiu as mazelas econômicas do País diretamente à crise financeira global (e a uma seca recorde em 2014). O governo fez o máximo que pôde para enfrentar esses eventos adversos, a presidente explicou. "Agora precisamos dividir parte desse esforço entre todos os setores da sociedade." Como fizera na eleição, a presidente não mencionou que a maioria dos grandes mercados emergentes, e muit

Em queda, indústria vira a vilã da renda no Brasil

FERNANDO CANZIAN DE SÃO PAULO 15/03/2015   02h00 O total de salários pagos pela indústria no Brasil teve no ano passado a primeira queda desde 2003, e a tendência é um novo recuo neste ano, resultado de reajustes menores e de mais demissões –o que tem reflexos importantes no consumo e na arrecadação de impostos. A indústria concentra a maior taxa de formalização (75%), o segundo maior contingente de trabalhadores (21,5 milhões) e paga, proporcionalmente, os melhores salários: 25% dos que ganham mais de R$ 4.000 ao mês no país trabalham no setor. "A indústria será a vilã da renda daqui em diante, algo muito diferente do que ocorreu na recuperação de 2004 a 2008, no governo Lula", diz Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. Desde 2003, início da série calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o total de salários pagos pela indústria nunca havia caído. A primeira queda, de 0,1% no ano passado, deve se acentuar neste ano (ve

A trajetória dos royalties de petróleo nos municípios de Campos e Macaé

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Importantes transformações ocorreram no setor de petróleo no país, no final dos anos noventa. Com a   extinção do monopólio foram criados critérios para a distribuição dos royalties, oriundos da exploração, em benefício dos estados e municípios envolvidos. As mudanças tiveram grande impacto nos orçamentos dos municípios da bacia de Campos. Entretanto, o gráfico já apresenta, na trajetória histórica dos indicadores de participação relativa em relação ao total, uma tendência de retração relativa ao longo dos anos, gradualmente. Em 2001, o município de Campos dos Goytacazes tinha uma participação de 5,13% do total distribuído no país, retraindo para 3,41% em 2014. Já o município de Macaé, que tinha 3,66% de participação em 2001, registrou uma participação de 2,65% em 2014. Esse processo é natural, já que os poços produtores tendem a reduzir a sua produtividade com o tempo, quando ficam mais maduros. Por outro lado, a descoberta de novos poços amplia o espaço produtor, criando novos f

Crise instaurada no Brasil afeta região pela dependência do petróleo

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Jornal URURAU  Ururau/Arquivo/Reprodução Queda do preço do barril acarretou em demissões em massa e cortes no salário Enquanto no Rio de Janeiro 50 mil trabalhadores perderam emprego  com o escândalo da Petrobras, nos municípios produtores da região Norte Fluminense como Campos, São João da Barra, Macaé, Quissamã e Carapebus, a crise na indústria petrolífera mediante a queda do preço do barril de petróleo, acarretou em demissões em massa e cortes no salário. A perda de arrecadação com royalties e participações especiais com a produção de petróleo é hoje estimada em 2,6 bilhões. Já a queda com a arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é estimado em cerca de R$ 2,4 bilhões. Só aí são R$ 5 bilhões que se somam às dívidas e às dificuldades de buscar alternativas de receitas. De acordo com o economista, mestre e doutor em Engenharia de Produção, Alcimar das Chagas Ribeiro, a crise instaurada no Brasil afeta fortemente a região pela d

As maiores economias do mundo conseguiram crescer mais em 2014 do que em 2013

A matéria comprova que a crise internacional exerce papel parcial no desequilíbrio dos fundamentos da economia brasileira. Ou seja, a fragilidade competitiva da economia interna é real e não permitiu a internalização de benefícios, decorrentes da recuperação em andamento das economia mais puntantes do mundo. Desta forma, não é correto transferir a responsabilidade das nossas fraquezas para o resto do mundo. Parte dos problemas foram criados pelo governo atual. http://www.valor.com.br/internacional/3947882/vinte-maiores-economias-do-mundo-cresceram-mais-em-2014-ante-2013

O Ajuste Fiscal de Dilma

O tamanho do problema para o trabalhador brasileiro! http://www.estadao.com.br/infograficos/economia,o-ajuste-fiscal-de-dilma,372254

Produtores de açúcar do Brasil atacam OMS

JAMIL CHADE - O ESTADO DE S. PAULO 05 Março 2015 | 17h 50 GENEBRA - Os produtores de cana-de-açúcar do Brasil, os maiores fornecedores do alimento no mundo, atacaram a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de  propor a governos uma redução dramática no consumo de açúcar  de adultos e crianças. Para o setor, as recomendações da agência de Saúde da ONU "desviam a atenção" e "não refletem as evidências científicas disponíveis", além de gerar um impacto econômico negativo.  RELACIONADAS OMS quer impostos sobre refrigerantes para reduzir açúcar Na quarta-feira, 4, a OMS revelou o resultado de mais de um ano de trabalho e que culminou com a recomendação de que, para uma melhor saúde entre a população, o açúcar não deve representar mais de 10% da energia consumida por uma pessoa por dia. No caso da América do Sul, isso representaria uma redução de 60% no consumo.  Para promover essa redução, a OMS sugere que governos elevem impostos para ben

Royalties em fevereiro na região Norte Fluminense

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Conforme expectativa, as receitas de royalties de petróleo recuaram em fevereiro de 2015. Campos dos Goytacazes recebeu R$35,9 milhões, valor menor 11,6% em relação a janeiro e menor 38,1% do valor recebido em fevereiro do ano passado. Macaé recebeu R$29,9 milhões, valor menor 9,56% em relação a janeiro e menor 31,4% em relação fevereiro de 2014. São João da Barra recebeu R$8,2 milhões, valor menor 4,9% em relação a janeiro deste ano e menor 28,7% em relação a fevereiro de 2014. Em relação ao montante de R$400,3 milhões distribuídos para todos os municípios do país em fevereiro, a região Norte Fluminense recebeu R$82,9 milhões, ou o equivalente a  20,71%. Em fevereiro de 2014 a mesma participação alcançou 23,08% do total pago aos municípios do país.

Visão sobre a crise de municípios da rota do petróleo

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Publicado em 04/03/2015 Alcimar das Chagas Ribeiro Economista e D. Sc. O quadro de instabilidade fiscal nos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos tem raízes na crise financeira americana e seus desdobramentos na Europa, Ásia e América Latina. Realmente a economia mundial se fragilizou afetando, de sobremaneira, os fundamentos econômicos no Brasil. Alguns indicadores fundamentais ilustram bem essa situação. No ano de 2007 o saldo da Balança Comercial alcançou US$ 40,0 bilhões, despencando para US$ -3,9 bilhões em 2014. O saldo da geração de emprego formal em 2007 bateu 1,6 milhões de vagas, desacelerando para o patamar de 152,7 mil em 2014. A inflação que atingiu 4,46% em 2007 subiu para 6,41% em 2014, enquanto o resultado primário do governo central que foi superavitário em 2,77% em relação ao PIB em 2007, inverteu em 2014 para um resultado deficitário de 0,34% em relação ao PIB.   A afirmativa inicial de que o problema instalado na região é função do quadro

Exportação de açúcar em bruto em fevereiro de 2015

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As exportações de açúcar em bruto do Brasil recuaram fortemente em fevereiro. A queda na receita foi de 54,23% em relação a janeiro, o volume embarcado em tonelada caiu 53,6% e o preço caiu 1,36% no mesmo período. Na comparação entre fevereiro de 2015 com relação a fevereiro de 2014, a queda da receita em dólar atingiu 50,18%. O volume em tonelada embarcado caiu 44,83%, enquanto o preço caiu 9,66% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços de negociação de açúcar em bruto. A queda, menos acentuada do que a de minério de ferro, é também preocupante, já que os negócios com commodities são representativos para o país.

Exportação de minério de ferro em fevereiro de 2015

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A receita de exportação de minério de ferro cresceu 6% em fevereiro, com relação a janeiro, o volume do embarque em toneladas cresceu 8% e o preço médio negociado caiu 2,3% no mesmo período.  Na comparação entre fevereiro deste ano, com relação a fevereiro de 2014, observa-se uma queda de 42,15% na receita em dólar, crescimento 11,63% no volume embarcado e queda de 48,19% no preço médio. O gráfico apresenta a trajetória dos preços de minério de ferro nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. Conforme pode ser observado, o ano de 2014 foi bastante complicado para os negócios com minério e 2015 deve piorar ainda mais.

Exportações por blocos econômicos em jan-fev de 2015

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As exportações brasileiras por blocos econômicos seguem um problemático processo de deterioração. O bimestre jan-fev de 2015 registrou queda, em relação ao mesmo bimestre de 2014, para todos os blocos econômicos. Para a Europa Oriental a queda foi de 45,15%; para a África 27,91%; para a Ásia 27,63%; e para a América Latina 21,48%.  O gráfico apresenta os percentuais de exportação por blocos econômicos no primeiro bimestre do ano. A liderança continua com a Ásia com 28% de participação, apesar do recuo dos 31% do mesmo bimestre de 2014. A America Latina apresentou uma participação de 21%, seguida pela União Européia com 20% e Estados Unidos com 15% de participação. Os outros blocos tem participação inferior a 10%.

Uma visão sobre a crise orçamentária dos municípios da rota do petróleo

O quadro de instabilidade fiscal nos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos tem raízes na crise financeira americana e seus desdobramentos na Europa, Ásia e América Latina. Realmente a economia mundial se fragilizou afetando, de sobremaneira, os fundamentos econômicos no Brasil. Alguns indicadores fundamentais ilustram bem essa situação. No ano de 2007 o saldo da Balança Comercial alcançou US$ 40,0 bilhões, despencando para US$ -3,9 bilhões em 2014. O saldo da geração de emprego formal em 2007 bateu 1,6 milhões de vagas, desacelerando para o patamar de 152,7 mil em 2014. A inflação que atingiu 4,46% em 2007 subiu para 6,41% em 2014, enquanto o resultado primário do governo central que foi superavitário em  2,77% em relação ao PIB em 2007, inverteu em 2014 para um resultado deficitário de 0,34% em relação ao PIB. A afirmativa inicial de que o problema instalado na região é função do quadro apresentado confirma também a situação de total dependência financeira desses