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Mostrando postagens de agosto, 2015

Queda do PIB no trimestre confirma recessão econômica no país

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O Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou queda nos dois trimestres de 2015. No primeiro trimestre a queda foi de 0,7% em relação ao trimestre anterior, enquanto no segundo trimestre a queda foi de 1,9% em relação ao trimestre anterior. No acumulado do ano, período de janeiro a junho, a queda foi de 2,1% em relação ao mesmo período ano anterior.   O gráfico apresenta as taxas de variação do PIB no primeiro semestre nos anos de 2007 a 2015. A queda em 2015 só não foi tão ruim quanto a queda de 2,4% em 2009, no furacão da crise internacional.  O olhar pelo lado da produção mostra um crescimento de 3,0% da agropecuária no semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto que a indústria declinou 4,1% e o setor de serviços declinou 1,3% no mesmo período. Pela ótica da demanda interna, a questão preocupante é a queda do investimento em 9,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano anterior.  Complementarmente, o consumo das famílias declinou

O Problema Fiscal dos Municípios Produtores de Petróleo da Bacia de Campos

http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/rjintertv-2edicao/videos/t/edicoes/v/especialistas-em-gestao-publica-divergem-sobre-questao-da-antecipacao-dos-royalties/4425267/

A produção de petróleo na Bacia de Campos ainda permite esbanjamento de royalties?

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Uma avaliação mais detalhada da evolução da produção de petróleo no país (terra e mar) e da participação relativa do estado do Rio de Janeiro (Bacia de Campos) e do Espírito Santo, conforme observado no gráfico, deixa claro que a Bacia de Campos vem perdendo participação na produção total desde 2010. Tal fato deve-se a maturidade dos poços, cujo inicio da produção data do final dos anos setenta e da extensão do processo de perfuração e exploração para o estado do Espirito Santo e São Paulo.  Naturalmente, o declínio da produtividade da Bacia de Campos e, consequentemente, da redução gradativa dos royalties e participações especiais, tem implicações nas receitas orçamentárias realizadas pelos municípios produtores no estado do Rio de Janeiro.  Em 2009, a produção de petróleo da Bacia de Campos atingiu 85% da produção do país, enquanto que a produção no estado do Espírito Santo atingiu uma participação de 5,0% da produção total. Observem que a partir desse ponto ocorre uma in

PIB: Contração maior até 2016

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Jornal Folha da Manhã  Simone Barreto  Foto: Rodrigo Silveira  A economia brasileira deverá ter uma contração maior do que o esperado anteriormente neste ano e em 2016. Esta é a previsão dos economistas, a partir dos dados coletados pelo Banco Central na semana passada por meio de pesquisa com mais de 100 bancos. O documento foi divulgado pela autoridade monetária na segunda-feira (24).  Para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão do mercado financeiro recuou para 9,29% na semana passada, contra 9,32% na semana anterior. A previsão diminuiu pela primeira vez após 17 estimativas de alta. No boletim anterior, os economistas haviam previsto estabilidade.  De acordo com o economista e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense, Alcimar das Chagas Ribeiro, esta retração é o resultado de um co

Entenda os temores que a queda das Bolsas chinesas geram no mundo

http://oglobo.globo.com/economia/negocios/entenda-os-temores-que-queda-das-bolsas-chinesas-geram-no-mundo-17282384 Maior medo é que atividade econômica da China esteja mais fraca que o imaginado POR  O GLOBO COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS 24/08/2015 12:00  /  ATUALIZADO  24/08/2015 12:07

Crise na indústria se aprofunda e dificulta retomada da economia

"Vejam os reflexos perversos impostos pela  prepotência do gestor público ao ignorar a crise internacional no final de 2007".   http://infograficos.estadao.com.br/economia/por-que-o-brasil-parou/industria.php

A felicidade no âmbito da organização social

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Diferentes máquinas tracionadas, um grupo de pessoas apaixonadas por aventura, tendo o Jipe como ator principal (palavras de um dos participantes), em um ambiente propicio para as manobras radicais. Um arranjo onde se identifica, claramente, elementos indutores da evolução de uma coletividade, tais como: cooperação, reciprocidade, confiança, respeito, sentimento de pertencimento, liberdade, ação coletiva e doação. Podemos identificar nesse arranjo um estoque bastante razoável de capital social, que segundo Robert Putnan, pode ser caracterizado como "traços da vida social - redes, normas e confiança - que facilitam a ação em prol de objetivos comuns". Realmente, objetivos comuns como o manejo dos tracionados, o lazer em família e a experiência de vida rústica, estão presentes nesse grupo que não mede esforços para superar os obstáculos, que não são poucos. Naturalmente esse não é um exemplo isolado, já que em diversas partes do país grupos com as mesmas características

Movimentação do emprego formal no estado do Rio de Janeiro em julho

Movimentação do emprego formal no estado do Rio de Janeiro em julho August 23, O estado do Rio de Janeiro eliminou 19.457 vagas de emprego em julho deste ano, número equivalente a 0,51% do estoque de trabalhadores com carteira assinada. No acumulado de janeiro a julho, o estado eliminou 98.421 vagas, número equivalente a 17,98% do total de emprego eliminado pelo país no mesmo período................ http://www.coneflu.com/#!Movimentação-do-emprego-formal-no-estado-do-Rio-de-Janeiro-em-julho/c236q/55d9e6210cf21fd94cc301a8

Movimentação do emprego formal em julho no país

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Foram eliminadas 157.905 vagas de emprego em julho no país, cuja participação relativa (% do estoque de assalariados com carteira assinada) atingiu -0,39% no mês. A situação piorou em relação a junho, quando foram eliminadas 111.199 vagas. Setorialmente, a indústria de transformação se destacou negativamente com 64.312 vagas eliminadas no mês, seguido pelo setor se serviços com 58.010 vagas eliminadas, comércio com 34.545 vagas eliminadas e construção civil com 21.996 vagas eliminadas. O único setor com saldo positivo foi a agropecuária com 24.465 vagas criadas no mês. A movimentação do emprego formal, na região sudeste, registrou a eliminação de 19.457 empregos no Rio de Janeiro, com uma variação relativa de -0,51% em julho, eliminação de 38.109 empregos em São Paulo ou uma variação relativa de -0,30% no mês, eliminação de 16.712 vagas em Minas Gerais ou variação relativa de -0,39 no mês e eliminação de 5.666 vagas ou uma variação relativa de 0,72% no mês.

Emprego formal em julho na região Norte Fluminense

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Piora a situação do emprego na região Norte Fluminense. Macaé puxou o processo eliminando 2.596 vagas de empregos no mês e 4.991 vagas no período janeiro a julho deste ano. No acumulado do ano, o setor de serviços eliminou 3.217 vagas, o comércio eliminou 617 vagas, a construção civil eliminou 545 vagas, extrativa mineral eliminou 311 vagas e a industria de transformação eliminou 247 vagas. Campos dos Goytacazes gerou 463 vagas em julho e eliminou 1.235 vagas no período janeiro a julho. Setorialmente, o comércio lidera com 971 vagas eliminadas no período de janeiro a julho, seguido pela construção civil com 784 vagas eliminadas e a indústria de transformação com 422 vagas eliminadas no mesmo período. O setor de serviço gerou um saldo de 354 vagas e a agropecuária gerou 948 vagas no período. São Francisco de Itabapoana gerou 87 vagas em julho e 184 vagas no período de janeiro a julho. O setor agropecuário contribuiu com um saldo 155 vagas de emprego no acumulado. São João da Ba

Despesas correntes e rendas de petróleo em São João da Barra

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O gráfico apresenta a trajetória das despesas correntes (custeio)  e as rendas de petróleo em São João da Barra, no período entre 1999 a 2014. Assim como a análise já feita para Campos dos Goytacazes, aqui a situação não é muito diferente. Observem as trajetórias das variáveis nos dois municípios. Em São João da Barra o índice de correlação no período apurado foi 0,93185 indicando um forte fluxo das rendas de petróleo para custeio. Em 2002 as rendas de petróleo caíram 67,0% em relação ao ano anterior, enquanto as despesas de custeio caíram somente 5,8% e em 2007 as rendas de petróleo caíram 16,4% enquanto as despesas de custeio cresceram 27,5% no mesmo período.  Situação mais delicada pode ser observada no período posterior a 2011. Enquanto as rendas de petróleo caíram 0,82% em 2014, com base em 2011, as despesas de custeio cresceram 74,3% no mesmo período. Não existe mágica. Os números mostram a total ineficiência da gestão pública. Dinheiro novo não vai resolver o problema

Despesas Correntes e Rendas de Petróleo em Campos dos Goytacazes

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Insisto na afirmação de que os argumentos favoráveis à recomposição das receitas orçamentárias nos municípios produtores de petróleo, através de captação de recursos no mercado, são frágeis pela contaminação política. A visão predominante é de curtíssimo prazo e a identificação da crise nacional e da queda do preço de petróleo, como responsáveis pelo problema financeiro nesses municípios, não é razoável. É real a queda do preço do petróleo, assim como é real a crise econômica no país. Entretanto, quando se avalia a trajetória das despesas correntes (custeio) e a trajetória das rendas de petróleo, vemos que os municípios tem uma grande parcela de culpa pela desorganização financeira atual, já que ampliou a sua estrutura de custeio sem se preocupar com as consequências. As despesas de capital (investimento) tem sido subdimensionadas. O índice de correlação entre as variáveis avaliadas é de 0,972509 (medida de 0 a 1), muito forte, o que caracteriza uma utilização exagerada das rend

Presidência do Incra vai analisar projeto da UENF

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A superintendência do Incra-RJ irá apresentar à presidência do órgão o projeto piloto desenvolvido pela UENF de estruturação econômica de assentamentos rurais, com base em modelo já em execução no assentamento Josué de Castro, em Morro do Coco, Campos. Em reunião realizada na última quinta-feira, 13/08/15, na UENF, com o superintendente substituto do Incra no Estado do Rio, Nilson Reis Monteiro, membros técnicos do órgão e a Pró-Reitoria de Extensão, responsável pelo projeto de parceria com os assentados, o modelo foi apresentado e obteve apoio do órgão regional. O assentamento adotou a suinocultura e produz biogás e biofertilizantes gerados através de resíduos da produção animal, além de aproveitar a água captada para piscicultura e reforçar a plantação de mandioca, utilizada na produção da ração para os porcos. O pró-reitor de Extensão, professor Paulo Roberto Nagipe, explicou que o projeto começou há quatro anos, com a produção de biodiesel, que tem como um de seus resíd

Jogando luz sobre um dos mitos do Porto do Açu, o da gestão sustentável dos ecossistemas de entorno

Desde o início da implantação do Porto do Açu, tenho lido e ouvido declarações sobre o compromisso ambiental das corporações responsáveis pela implantação do empreendimento. Primeiro foi o Grupo EBX que alardeou um programa para lá de ambicioso de recuperação florestal dentro da Reserva Particular de Proteção da Natureza (RPPN) da Fazenda Caruara. Depois, a herdeira do colapso de Eike Batista, a Prumo Logística continuou a propalar a mesma cantilena de responsabilidade ambiental ( Aqui! ).  http://blogdopedlowski.com/2015/08/10/jogando-luz-sobre-um-dos-mitos-do-porto-do-acu-o-da-gestao-sustentavel-dos-ecossistemas-de-entorno/

O retrato da violência em São João da Barra

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Comércio localizado no bairro Nova São João da Barra. Grades de proteção contra assaltos, ocorrência muito comum nos dias atuais na cidade de São João da Barra. Um retrato triste de uma cidade, anteriormente, tranquila, receptiva e que proporcionava muita satisfação aos moradores e visitantes. Justificam alguns que o crescimento e a modernidade trazem problemas, portanto as ocorrências devem ser vistas como naturais. Mas, afinal, qual crescimento? Qual modernidade? De concreto, vemos uma intensa propaganda na mídia sobre a chegada de milionários investimentos, o que motiva a vinda de empreendedores e trabalhadores em busca da imaginária riqueza. Porém, contrariando as expectativas, de fato, a cidade oferece um alto custo de vida, especulação imobiliária, falta de opção para o consumidor, desorganização urbana, eliminação de emprego no comércio e um padrão de violência incompatível com as características do município. A combinação desses elementos inibe as iniciativas dos

Entrevista. Fabio Giambiagi, economista

O Brasil de hoje lembra os piores momentos dos anos 80. O País não enfrenta a hiperinflação, mas "o quadro fiscal é tão catastrófico quanto aquele". A conclusão é do economista Fabio Giambiagi, especialista em finanças públicas. http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-quadro-fiscal-e-tao-catastrofico-como-em-80--imp-,1739736 as.

Investidores retiraram US$ 2,8 bi de emergentes

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Jornal o Globo LONDRES - Investidores tiraram US$ 2,8 bilhões de mercados emergentes só na semana passada, a quarta semana seguida de resgates, e levaram mais dinheiro para ações europeias, informou relatório do Bank of America Merrill Lynch nesta sexta-feira. O ingresso de US$ 3,3 bilhões líquidos em fundos de ações europeus na semana que terminou em 5 de agosto foi a 12ª semana seguida de entradas, levando o total do ano a US$ 83,5 bilhões. Em quatro semanas, os resgates de mercados emergentes correspondiam a US$ 17 bilhões, mais da metade do total de US$ 29,4 bilhões em todo o ano, disse o relatório do banco. Os investidores têm sido refratários aos mercados emergentes durante todo o ano, mas a situação se deteriorou significativamente nas últimas semanas, graças a fortes perdas das ações chinesas, a uma nova queda nos preços das commodities e à perspectiva de iminente alta das taxas de juros americanas. Mais da metade das saídas, cerca de US$ 16,5 bilhões, sa

Prumo vai negociar área da OSX no Açu

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http://www.fmanha.com.br/regioes/prumo-vai-negociar-area-da-osx-no-acu Verdadeiro negócio da China! O governo do estado do Rio desapropriou terras de pobres trabalhadores e transferiu para o grupo X, empreendedor inicial do porto do Açu. Recursos públicos, inclusive parte importante dos trabalhadores com baixa remuneração, financiaram, através do BNDES, negócios da OSX que não pagou a conta e está recuperação judicial. Com os problemas financeiros do grupo X, ocorreu profunda reestruturação e agora a Prumo fecha negócios para alugar áreas por valores milionários que contribuirão para solucionar seus problemas de endividamento.  Resultado: empréstimos subsidiados em prejuízo dos trabalhadores e do país; produtores rurais que produziam alimentos, jogados na miséria com reflexos da retração da economia local; fuga da  riqueza gerada na operação da infraestrutura portuária; desestabilização social refletida no aumento da violência e aprofundamento da pobreza; descaracterização tot

Execução orçamentária no estado do Rio Grande do Sul

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A execução orçamentária no Estado do Rio Grande do Sul em 2014, ajuda a entender o problema financeiro atual que levou o estado a negociar o parcelamento dos salários dos servidores públicos. Vejam a que ponto chegou a ineficiência da gestão pública no estado. Neste ano as receitas orçamentárias realizadas somaram R$41.538 milhões e as despesas orçamentárias liquidadas somaram R$42.049 milhões. O resultado foi deficitário em R$511 milhões no mesmo ano. Do total das despesas correntes liquidadas, os gastos com pessoal somaram R$21.602 milhões ou uma participação relativa da ordem de 55,5% das receitas correntes, enquanto os gastos de juros e encargos somaram R$1.560 milhões ou 4,0% do total. Completa a conta outras receitas operacionais no valor de R$15.865 milhões onde lidera as transferências para os municípios no valor de R$8.620 milhões. Na conta de capital o saldo foi deficitário em R$374 milhões. No grupo das despesas de capital, a liderança ficou por conta da amo

Uma contribuição argumentativa para a discussão sobre a recomposição das receitas públicas na rota do petróleo fluminense

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                                               *Alcimar das Chagas Ribeiro, economista e D. Sc.                                    * Claudio de Carvalho Marouvo, economista e Ms. Sc. A proposta relativa à operação financeira para recomposição das receitas dos municípios produtores de petróleo, aprovada pelo Congresso Nacional, e com franca discussão em Campos dos Goytacazes, precisa de justificativas técnicas e não políticas para a viabilidade de sua implementação.......... http://www.coneflu.com/#!analises/c1ade

Movimentação da Balança Comercial brasileira em julho de 2015

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A Balança Comercial Brasileira apresentou superávit de US$1.861 milhões em julho deste ano. As exportações somaram US$14.651 milhões e as importações somaram US$12.790 milhões. No acumulado do ano, as exportações fecharam em US$108.980 milhões, as importações US$104.898 milhões com um saldo superavitário de US$4.082 milhões.  Na comparação com julho de 2014, foi registrado um crescimento de 19,1% no saldo no mês de julho, enquanto no acumulado de janeiro a julho, o saldo deficitário em US$857 milhões em 2014 virou superavitário em US$4.082 milhões em 2015. 

Exportação de minério de ferro em julho de 2015

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A exportação de minério de ferro caiu 16,27% em julho, com relação a junho deste ano. O volume embarcado caiu 19,86% e o preço apresentou uma leve recuperação de 4,47% no mesmo período.  Entretanto, na comparação com julho de 2014, a receita caiu 53,34% o volume embarcado caiu 17,69% e preço sofreu uma queda de 43,37% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços negociados da commoditie no mercado internacional e a sua tendência de queda ao longo dos anos de 2012 a 2015.

Exportação de açúcar em julho de 2015

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A exportação de açúcar apresentou uma leve recuperação em julho. A receita em dólar cresceu 6,32% em relação a junho o volume embarcado cresceu 10,97% e o preço caiu 4,21% no mesmo período. Entretanto, na comparação com julho de 2014, a receita de exportação caiu 37,02%, o volume embarcado caiu 18,38% e o preço caiu 22,87% no mesmo período. O gráfico apresenta a trajetória dos preços praticados nos anos 2012 a 2015 e a sua tendência de declínio.                                                                        

Ritmo de inovação do Brasil está a 3 décadas do chinês

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Seguindo o ritmo recente de expansão, o Brasil levará 34 anos para chegar ao patamar de investimento em inovação mantido atualmente por economias como China e União Europeia. O cálculo foi feito pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), grupo que reúne líderes de cem grandes empresas para debater iniciativas de apoio à inovação, e apresentado ao governo nesta sexta-feira (31). Hoje, o Brasil investe cerca de 1,2% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, enquanto o país asiático e o bloco europeu desembolsam aproximadamente 2%, segundo a OCDE (organização que reúne grandes economias). O indicador é usado para medir o esforço de cada país para estimular a inovação e considera o que foi desembolsado pelos governos e pelas empresas. Em média, os países-membros da organização investem 2,4% de tudo que produzem. Na líder Coreia do Sul, a fatia é de 4,4%. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/08/1663445-ritmo-de-inovacao-do-brasil-esta-a-3-decadas-do-chines.shtml

Os bons tempos se foram

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Jornal Estado de São Paulo Celso Ming 02 Agosto 2015 | 03h 00 Os preços das commodities, medidos pelo índice Commodities Research Bureau (CRB), um dos mais prestigiados do mundo, atingiram esta semana seus níveis mais baixos em seis anos. RELACIONADAS Leia aqui outras análises do colunista Celso Ming Esse medidor é um cestão de preços de matérias-primas que incluem petróleo, ouro, metais não ferrosos, alimentos e produtos químicos. Indica como evolui um dos principais fatores de custo do setor produtivo global. A queda começou em 2011 e, de lá para cá, não parou mais. O índice está agora no patamar em que estava há 13 anos. (Veja o gráfico ao lado.) As cotações do minério de ferro ficaram muito próximas dos US$ 200 por tonelada em fevereiro de 2011 e hoje oscilam em torno dos US$ 50 por tonelada. Em junho de 2014, o barril de petróleo tipo Brent arranhou os US$ 110; hoje está a pouco mais de US$ 50 por barril. Para desespero dos chilenos, as cotações do c