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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Pela 1ª vez, China supera EUA como maior destino de investimentos

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JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE NA SUÍÇA - O ESTADO DE S. PAULO 29 Janeiro 2015 | 15h 00 Brasil termina 2014 como 5º maior destino de investimentos no mundo, mas queda em preços de commodities pode afetar projetos no País em 2015 Pela primeira vez, a China superou os EUA e se transformou o maior receptor de investimentos do mundo, segundo números da ONU GENEBRA - O Brasil subiu duas posições e terminou 2014 como o quinto maior destino de investimentos estrangeiros diretos no mundo, superando todos os países europeus. Os dados são da ONU e apontam que, pela primeira vez, a China superou os EUA e se transformou o maior receptor de investimentos do mundo.  Porém, a entidade alerta que 2015 pode marcar uma queda importante de investimentos nos emergentes, principalmente aqueles que dependem de commodities e onde o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) sofreu um forte freio, como no Brasil.  De fato, os dados apontam que o volume total de investimentos enviad

Reflexos da dependência das rendas do petróleo na região Norte Fluminense

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O gráfico apresenta a evolução da cotação média do Barril de Petróleo no período de 2001 a 2014 e a previsão para 2015. Considerando a média de preço em US$50,00 para este ano e verificando a correlação com as receitas de royalties e participações especiais no mesmo período, verifica-se que as perdas não serão lineares entre os municípios. A confirmação da média de US$50,00 para o barril de petróleo em 2015, provocará no município de Campos dos Goytacazes uma queda de até 46,57% nas indenizações petrolíferas. O município tende a sofrer mais, já que poderá interromper investimentos importantes, enquanto São João da Barra poderá ter uma queda de até 40,12%. Macaé, com uma situação diferenciada, poderá perder até 8,35% neste ano. O município apresenta a menor dependência entre os  produtores de petróleo e se constitui como sede de um número importante de empresas do setor, o que lhe possibilita uma boa arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS).  

Prefeitos se reúnem em Macaé para enfrentar a crise dos royalties

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Jornal Folha da Manhã Os prefeitos, Dr. Aluizio, de Macaé, Alcebíades Sabino, de Rio das Ostras, e Amaro Fernandes, de Carapebus, além do presidente da câmara desse município, Juninho, e do vice-prefeito de Casimiro de Abreu, Pastor Zedequias, reuniram-se, na tarde desta segunda-feira (26), para iniciar a elaboração de um documento de apresentação das ações e metas regionais de enfrentamento da crise decorrente da maior queda do valor do barril de petróleo em seis anos, acumulando perdas de 60%. Apesar da crise ser internacional - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aponta o aumento de produção, em especial nas áreas de xisto dos Estados Unidos da América, e uma menor demanda na Europa e na Ásia como as principais causas - medidas locais já estão sendo tomadas pelas prefeituras, especialmente para evitar o aumento do índice de desemprego regional. Esse foi o primeiro encontro com esta pauta. O próximo acontecerá na próxima segunda-feira, 2 de fevereiro,

São João da Barra e seu resultados econômicos contraditórios!

Nesse período quente de substancial gastança pública, é importante lembar alguns números da economia sanjoanense. O município realizou uma receita corrente de R$364,3 milhões em 2013 e R$341,1 milhões em 2014, considerando o período de janeiro a outubro. Quer dizer, nos dois anos o volume de receita somou R$705,4 milhões. Desse valor o gasto em investimento liquidado somou R$12,2 milhões nos dois anos (janeiro a outubro em 2014), ou seja, o equivalente a 1,7% das receitas realizadas. Essa grande festa teve como resultado a eliminação de 886 empregos em 2013 e 383 empregos em 2014. Eliminação quer dizer perda de emprego mesmo, ou seja, mais demissões do que contratações. Não podemos esquecer a condição do município de produtor de petróleo e sede do porto do Açu. É mole?

Um panorama sobre o emprego formal na região Norte Fluminense em 2014

O saldo de emprego no país sofreu uma forte desaceleração em 2014, gerando um resultado consolidado 79% menor do que o saldo gerado em 2013. A atividade de serviços apresentou a maior contribuição, enquanto foi verificado um desmonte das atividades de construção civil e indústria de transformação. No Estado do Rio de Janeiro a desaceleração ocorreu em uma velocidade menor. A retração do saldo gerado de emprego em 2014 foi de 45,4% em relação a 2013. No estado também predominou o setor de serviços com a geração de 35.747 empregos, enquanto nos resultados negativos, sobressaíram os setores de construção civil com a eliminação de 4.162 empregos e a indústria de transformação com a eliminação de 3.765 vagas no mesmo ano. No estado, as ocupações com maiores saldos foram as de faxineiro, serventes de obras, técnico de enfermagem, auxiliar de escritório e recepcionista. O salário médio de R$1.412,87 no setor de serviços, o mais representativo, indica a fragilidade de uma economia basead

Gastos robustos e comércio as traças!

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A falência do comércio em São João da Barra é evidente, apesar dos gastos públicos e dos investimentos no porto Açu. Em 2014 o comércio gerou uma única vaga. Esse é um momento oportuno para revisar os estudos de impactos ambientais e econômicos do porto do Açu. As medidas compensatórias foram esquecidas e os comerciante, principais interessados, estão anestesiados. A situação tende a piorar. Aguardem!

Emprego Formal na região Norte Fluminense em 2014

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A desaceração do emprego formal na região Norte Fluminense, em 2014, confirma a incapacidade dos grandes investimentos de promover uma melhor dinâmica econômica  regional. Apesar dos royalties de petróleo e da movimentação por conta das obras de infraestrutura portuária, a região gerou somente 179 novos empregos em 2014. Campos dos Goytacazes gerou 353 empregos, Macaé eliminou 165 empregos e São João da Barra eliminou 383 empregos. A desaceleração foi de 97,11% em relação a 2013, quando a região gerou 6.200 empregos.   Em dezembro a região eliminou 1.849 empregos. Macaé liderou negativamente, já que eliminou 918 empregos, seguido por Campos que eliminou 816 empregos. No mês, somente Conceição de Macabu e Quissamã criaram novas vagas. Setorialmente, foi observado um desmonte da construção civil. Em São João da Barra o setor eliminou 720 vagas, Macaé eliminou 195 vagas e Campos eliminou 82 vagas no ano. Por outro lado, o setor de comércio segurou o pequeno saldo positivo, com dest

Um quadro complicado!

http://www.valor.com.br/brasil/3875312/pais-tem-pior-deficit-em-conta-corrente-desde-2001-diz-bc

Usinas paralisadas equivalem a 11% da oferta de energia

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TATIANA FREITAS DE SÃO PAULO 22/01/2015   02h00 FOLHA DE SÃO PAULO Usinas com potência equivalente a 11% da capacidade de oferta de energia elétrica do país estão com obras paralisadas ou não iniciadas. Esses projetos, que somam 14.000 MW de potência instalada, representam 35% da capacidade dos empreendimentos de geração licitados e que já deveriam ter entrado em operação ou deveriam fazê-lo nos próximos anos. Os dados constam em relatório divulgado pela Aneel em outubro passado. A demora na expansão da capacidade de geração e transmissão de energia agrava a crise do setor. "Como nós trabalhamos no limite da geração, qualquer MW a mais ajudaria, e qualquer MW a menos prejudica", diz Nivalde de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ. A Aneel ressalta que nem todas as usinas dessa lista estão necessariamente atrasadas. Mas também há grandes projetos fora do prazo, como a hidrelétrica Belo Monte (PA), que não estão na relação porque

A origem das medidas tributárias do Governo Federal

Para um melhor entendimento sobre as medidas econômicas de aumento tributário do Governo Federal (PIS, CONFINS, IR, CIDE, IOF, combustível, energia, etc.),  é necessário lembrar a crise financeira americana de 2008 e seus reflexos na economia europeia e latino americana. Em 2007, o país vivia a euforia dos grandes investimentos e da robustez dos seus fundamentos econômicos. Crescimento de 5,7%, inflação controlada de 4,5%, saldo da balança comercial de US$40 bilhões, o que fez o presidente Lula desafiar a crise, propagandeando a capacidade do país distribuir renda e tirar um grande contingente da pobreza. Para Lula, a crise não passava de marolinhas sem capacidade para afetar o país. Em 2008, o saldo da Balança Comercial desacelerou para R$24,7 bilhões e as empresas começaram a sentir retração nos negócios externos, fato ameaçador da forte geração de emprego no pais. Com a proximidade da eleição presidencial de 2010 e a necessidade de manter os problemas da economia brasileira dis

Aumento de impostos e de energia assusta

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Aumento de impostos e de energia assusta Publicado em 20/01/2015 Isaías Fernandes Alcimar alerta para aumento das tarifas de energia elétrica O ano de 2015 não será fácil para o consumidor brasileiro e as mudanças já começam a partir de 1º de fevereiro, quando a tributação sobre a gasolina sofrerá reajuste de R$ 0,22 e do diesel, R$ 0,15, conforme anúncio feito pelo governo na última segunda-feira. As projeções do mercado são de que a gasolina nos postos de combustíveis pode ficar cerca de 7% mais cara, o que deverá tornar o etanol mais atrativo para o consumidor. Além dos combustíveis, o governo anunciou aumento de outros tributos para ajudar a reequilibrar a economia e facilitar a retomada do crescimento. A energia elétrica também deverá ser reajustada. O aumento na tributação sobre a gasolina e o diesel acontecerá via PIS/Cofins e foi bem vista pela União da Indústria de Cana de Açúcar, já que tornará a safra mais alcooleira, em detrimento da produção de açúcar.

Brasil e a pena de morte informal

Muitos se dizem consternados com a execução do brasileiro na Indonésia, país que adota a pena de morte para traficantes. Realmente a morte é uma situação de tristeza em qualquer situação, mas o respeito as leis de um país estrangeiro é inquestionável. Longe de concordar a morte do brasileiro, vejo que tal fato deve representar uma oportunidade de discussão sobre a impunidade do Brasil. Se na Indonésia está institucionalizada a pena de morte e a execução é planejada no âmbito do estado,  no Brasil a pena de morte está declarada na esfera da informalidade, onde opera um estado paralelo. Como reflexo, neste fim de semana duas crianças foram atingidas por bala perdida no Rio de Janeiro. A menina Larissa Carvalho de 4 anos, que morreu na tarde de sábado na zona oeste e o menino Asafe Willian Costa de 9 anos, na zona norte, que está em estado grave. O número de pessoas executadas diariamente no país é assombroso e sem qualquer explicação plausível das autoridades para a sociedade. A impunid

Panamá - Tigre Latino!

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Com crescimento econômico forte, Panamá deve se tornar 'tigre latino' RAUL JUSTE LORES DE ENVIADO ESPECIAL AO PANAMÁ Os locais adoram chamar a Cidade do Panamá de mini-Dubai. Nove dos dez maiores edifícios da América Latina estão na cidade, onde foi inaugurado em 2014 o primeiro metrô da América Central. Os arranha-céus são a nova cara do país que teve o maior crescimento de PIB das Américas no ano passado, 6,5%. O ritmo deve ser mantido em 2015 e 2016. A renda per capita panamenha virou a segunda da América Latina, atrás apenas da chilena. Panamá deve se tornar "tigre latino" 6  de  9     Raul Juste Lores/Folhapress Anterior Pr�xima Anterior Pr�xima O milagre econômico detonado em 2000, quando os EUA devolveram o canal que corta o país e leva seu nome, é facilmente visto além das torres de arquitetura kitsch que se espalham pela capital. O desemprego caiu de 13% para 4,5% em menos de uma década. No ano passado, o salário mínimo

Piada do ano!

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Socorro estadual aos municípios O governador Luiz Fernando Pezão afirmou que está preparando um projeto de ajuda que será apresentado ao governo federal para socorrer os municípios do Estado que passarem pelo período de escassez financeira decorrente da queda de recursos dos royalties do petróleo. “Estou com um grande trabalho que vou levar ao ministro Joaquim Levy (da Fazenda) em abril, maio, para ver como a gente atravessa essa queda, esse período”, disse Pezão. Os municípios do Estado estão com o orçamento estrangulado pela desvalorização do barril de petróleo no mercado internacional, que prejudica o repasse de royalties e participações especiais para as cidades beneficiárias pela compensação. Em Campos, a prefeita Rosinha Garotinho trabalha com cenário de perdas de R$ 600 milhões no orçamento deste ano, entre royalties e ICMS. Além da redução em despesas correntes, prefeitos estão adiando investimentos e temem que a escassez de recursos afete também investimentos na áre
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,por-que-a-africa-esta-se-tornando-menos-dependente-das-commodities,1618792

Uma lucida análise de Delfim Neto

http://www.valor.com.br/brasil/3856666/e-hora-da-grandeza-e-da-solidariedade

Uma análise interessante sobre desemprego

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Com desistentes, taxa de desemprego no Brasil seria quase o dobro da atual ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO 09/01/2015   02h00 PUBLICIDADE A principal causa do baixo desemprego recente no Brasil não é mais o dinamismo do mercado de trabalho, mas a desistência de muitos brasileiros em idade ativa de procurar uma ocupação. Não fosse esse fenômeno, a taxa de desemprego nas grandes regiões metropolitanas estaria mais perto de 8% do que dos 4,8% atuais, segundo cálculo dos economistas André Gamerman e José Márcio Camargo, da Opus, gestora de investimentos. As causas da queda da chamada taxa de atividade ou de participação –percentual de pessoas em idade ativa que trabalham ou buscam uma ocupação– têm atraído o interesse de especialistas. Os dados fornecem pistas interessantes. O recuo, em anos recentes, foi mais marcante entre jovens de 18 a 24 anos, mulheres e moradores de grandes centros urbanos. Editoria de arte/Folhapress Para Camargo, parte da explicação para a

Temos muito a aprender com a Ásia!

http://www.valor.com.br/opiniao/3843628/o-segredo-do-crescimento-da-china

Royalties e Participações Especiais por municípios da RNF em 2014

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O ano de 2014 manteve a trajetória de queda, em termos relativo, das rendas de royalties e participações especiais de petróleo, transferidas para os orçamentos dos municípios produtores da região Norte Fluminense. Conforme pode ser verificado na tabela, o valor recebido em Campos dos Goytacazes em 2014 foi menor 5,4% do valor recebido em 2013. A queda em Macaé foi de 1,2% e em Quissamã a queda foi de 8,2%. Em Carapebus foi verificado um crescimento de 2,7% e em São João da Barra o crescimento foi de 4,2% em 2014 com base em 2013.

Queda das rendas de petróleo! Quem perde?

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Os municípios produtores de petróleo da região Norte Fluminense vem perdendo participação no total de royalties distribuído para os municípios do Brasil. Em 1999, Campos dos Goytacazes tinha uma participação de 4,92% que caiu para 3,41% em 2014. Macaé tinha 3,53% em 1999 que caiu para 2,65% em 2014, enquanto Quissama tinha uma participação de 1,49% em 1999 que caiu para 0,47% em 2014. A exceção é São João da Barra que cresceu a participação de 0,54% em 1999 para 0,68% em 2014.   Contraditoriamente, apesar de ser o único município que não perdeu participação, apresenta o pior resultado em termos de investimento. Enquanto Campos dos Goytacazes, que teve uma importante perda de participação, investe em torno de 17% do orçamento anualmente, São João da Barra atingiu o ínfimo percentual de 0,6% de investimento em relação as receitas correntes em 2014.  A taxa média de investimento na região não passa de 5% das receitas orçamentárias.  Para 2015 a expectativa é bastante pessimista, ma

Royalties de petróleo na região Norte Fluminense em dezembro

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As parcelas de royalties de petróleo depositadas mensalmente nos cofres dos municípios da região Norte Fluminense, são apresentados na tabela. Campos recebeu R$47,9 milhões em dezembro e um acumulado de R$632,8 milhões no ano, seguido por Macaé que recebeu R$38,0 milhões em dezembro e R$491,5 milhões no ano e São João da Barra que recebeu R$10,6 milhões em dezembro e R$126,2 milhões no ano.  A região Norte Fluminense foi depositária de 41,33% do valor total distribuído aos municípios dos Brasil. Complementam esses valores as parcelas de participações especiais que são transferidas para os municípios produtores.

Exportação de minério de ferro em 2014

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As exportações de minério de ferro em 2014 apresentaram um quadro preocupante para o país e, sobretudo para as empresas envolvidas na exploração do mineral e de sua logística. Os preços desabaram impondo uma queda de 46,97% em dezembro, com relação a janeiro. O volume embarcado em dezembro foi maior 51,36% do volume embarcado em janeiro, porém a receita em dólar de dezembro foi menor 19,72% da receita auferida em janeiro. O gráfico apresenta a trajetória dos preços de minério de ferro nos anos de 2012, 2013 2014. Podemos observar que o ano de 2014 foi crítico, cuja tendencia de queda foi substancial. A crise econômica internacional e a desaceleração do ritmo de crescimento da China define um quadro nada animador para os negócios nos próximos anos.