O crescimento do custeio do Governo Federal
O desequilíbrio
fiscal é um grande problema da economia nacional. A evolução do custeio e a
fragilização do investimento se reproduz nos estados e municípios do país,
impactando negativamente no emprego, fato alimentador da retração econômica e aniquilamento
da confiança entre as famílias e as empresas.
Olhando
a execução orçamentária do governo brasileiro, não resta dúvida sobre a sua
parcela de culpa pela crise atual. A opção pelo aumento do custeio, a estratégia
de manipulação da informação, especialmente, sobre a crise internacional no final de 2007,
somando a manutenção do poder a qualquer custo, deterioraram, profundamente, os fortes
fundamentos econômico do final da década passada.
Podemos
observar, segundo o gráfico, que em 2011 a relação despesas operacionais
(custeio) / receitas operacionais era de 92,06% que caiu para 90,94% em 2012,
avançando fortemente para 107,63% em 2013 e reduzindo levemente para 102,3% em
2014. Importante observar que a diferença de 10,24% entre a participação das
despesas no ano referência 2014 e ano base 2011, representa um valor em torno de R$127,3 bilhões das
receitas de 2014. Vejam que o orçamento inicial para 2016 apresenta um débito
de aproximadamente R$30,0 bilhões.
Realmente, o quadro comprova uma situação nada fácil para o país,
assim como, para os estados e municípios da federação. O momento é de expectativa!
Comentários
Postar um comentário